criação de práticas de corpo e cidade na zona indiscernível da arte-vida. Até 2016, ocupamos o Morro da Conceição, na zona portuária do Rio de Janeiro, e territórios de urgência e abertura como OcupaMincRJ, OcupaAmaro e OcupaSUS. As “zonas feridas da cidade” -- como temos denominado lugares de disputas e dissonâncias políticas-- têm vibrado nosso desejo em co-existir na diferença e num campo de forças muitas vezes paradoxal. Com o blog exercitamos gaguejar o que é dança e alargar a pele do encontro em sua vulnerabilidade e potência. Desse modo, inspiradas pelas práticas do c.e.m (centro em movimento-Lisboa/PT), a escrita emerge como gesto dançante, como traço sensível cheio de corpo.
Na busca por encontrar-nos coletivamente com práticas menos delimitadas e estratificadas, o método da cartografia é utilizado como instrumento para uma investigação em dança que entende a pesquisa como “acompanhamento de processos, produção de subjetividade, criação de realidades e de mundos”. A cada cartografia descobrimos as ferramentas, materiais e suportes necessários. Essa escrita encarnada de gesto, palavra, imagem e som tem sido partilhada, desdobrada e experienciada no blog. A plataforma não apenas registra e documenta cronologicamente a produção do Núcleo, mas atualiza, reúne e ancora uma produção comum onde escritas pessoais se cruzam e se contaminam.
O projeto
“Cartografias do corpo na cidade”, iniciado em 2015, surge como reflexão e
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